segunda-feira, 14 de maio de 2007
As marquises
As marquises são um fenómeno que me intriga profundamente. Talvez porque tenha vivido mais de um ano num país da Europa do Norte, onde, apesar do tamanho das casas não ser substancialmente maior do que as nossas, a falta sol determina que não se fecha aqueles 2 metors por 1 metro. Isso seria, é impensável. A ideia é, quanto maior espaço exterior se tiver melhor, porque assim, qualquer raio de sol que se atreva a penetrar as esspessas nuvens costumeiras naquelas terras é imediatamente aproveitado! Ora, regressada que estou a Lisboa, não deixo de me admirar da nossa tradição. Raros são os prédios que não têm "marquises", com o obejctivo de aparentemente dar mais espaço às casas, ou servir de espaço multiusos onde colocamos tudo aquilo que, enfim, já não nos interessa por aí além. Devo avançar que me parece um desperdício de oportunidade, numa terra tão solarenga. Desde logo, porque no verão, a marquise é um forno impossível de sustentar e depois porque, mesmo em dias de Inverno, quando o sol se apresenta sabe tão bem ter uma cadeira onde nos podemos espreguiçar e celebrar o dolce fare niente! Confesso, tenho pena que a minha casa não tenha uma varanda (e se tivesse marquise, já teria sido aberta e restaurada ao seu aspecto inicial)!
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