quinta-feira, 10 de maio de 2007

Sejamos realistas, exijamos o impossível

Esta semana estou particularmente virada para os gauleses e seus ditos e gritos de força, tenho cá para mim que é por causa das eleições presidenciais e seu infeliz (para mim, o que significa, em democracia, bons para outros) resultado e as manifestações diárias que contra Sarkozy se emergem.
Mas não é sobre política que quero escrever, mas sobre o que me disseram há uns dias que me fez pensar no grito mítico de Maio de 1968.... dizia-me um amigo, a propósito de se ter vivido em diferentes países, criado raízes, mais ou menos fortes, em várias cidades, de, no fundo, se viver quase constantemente dividido entre o sítio onde estivémos e o sítio onde estamos agora.... dizia-me ele "não se pode ter tudo"... isto depois de lhe ter respondido que estava feliz por ter regressado e a gostar do projecto em que estou a trabalhar, mas que mesmo assim, não deixo de ter saudades. Hoje, passadas umas noites de pouco sono e muito trabalho, pergunto-me, mas porque que raio não se pode pelo menos sonhar em ter tudo? Porque é que não podemos mesmo ser realistas e exigir o impossível?

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Piaf

No domingo de todas as decisões eleitorais em França e, mais importante, no dia dedicado às mães, fui ver o La Vie en Rose. E recomendo, sobretudo pela representação soberba de Marion Cotillard.