sábado, 27 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
é da praxe, haver praxe
É da praxe, em início de ano lectivo, nas universidades portuguesas (e não só, pese embora, nem sempre, noutros países, as datas coincidam com as lusas), ver nos primeiros dias caloiros praxados. É da praxe!
Hoje, durante uma aula de condução, o percurso ditado pelo instrutor implicou uma passagem pela cidade universitária de Lisboa. Ao meu redor, vi muita comoção, muitos posters e faixas (estas de protesto, estou em crer, à politica do Ministério da Educação para o ensino superior). Confesso, no momento, não percebi completamente o porquê de tanta gente reunida na Alameda da Universidade. Até porque, não era o mesmo tipo de aglomeração que o final do turno de aulas costuma provocar. Mas não pensei mais no assunto. O dia estava a começar e eu tinha mil e uma coisas na lista dos afazeres para riscar.
Não pensei mais no assunto até à hora do almoço. Agora, noutro ponto da cidade, mas muito próximo da Faculdade de Belas Artes, reeencontrei novamente comoção académica, claramente identificável pelo traje, também da praxe!, que os estudantes envergavam... e pelos outros, também estudantes, sem traje, mas bastante pintalgados... o que os identificava, claro está, como caloiros.
Confesso que nunca fui fã da praxe, e o que fazia, durante os anos de licenciatura, era tentar fazer escapar alguns dos rituais que se praticavam na minha alma mater... e nunca fui fã, não por "caretice", mas porque tinha, e tenho, sérias dúvidas quanto ao papel "intregador" que professam ser o obejctivo da praxe. Não há integração, lamento, o que há, é momentos de alguma ridicularização dos que acabam de entrar para a universidade, que eventualmente os une entre si (e mesmo assim tenho dúvidas), mas pouco ou nada faz para os ajudar nos primeiros dias num ambiente absolutamente novo e, vezes sem conta, desorganizado e confuso para quem acaba de chegar. E por isso, aqui fica um post de dúvida sobre a praxe de praxar.
Hoje, durante uma aula de condução, o percurso ditado pelo instrutor implicou uma passagem pela cidade universitária de Lisboa. Ao meu redor, vi muita comoção, muitos posters e faixas (estas de protesto, estou em crer, à politica do Ministério da Educação para o ensino superior). Confesso, no momento, não percebi completamente o porquê de tanta gente reunida na Alameda da Universidade. Até porque, não era o mesmo tipo de aglomeração que o final do turno de aulas costuma provocar. Mas não pensei mais no assunto. O dia estava a começar e eu tinha mil e uma coisas na lista dos afazeres para riscar.
Não pensei mais no assunto até à hora do almoço. Agora, noutro ponto da cidade, mas muito próximo da Faculdade de Belas Artes, reeencontrei novamente comoção académica, claramente identificável pelo traje, também da praxe!, que os estudantes envergavam... e pelos outros, também estudantes, sem traje, mas bastante pintalgados... o que os identificava, claro está, como caloiros.
Confesso que nunca fui fã da praxe, e o que fazia, durante os anos de licenciatura, era tentar fazer escapar alguns dos rituais que se praticavam na minha alma mater... e nunca fui fã, não por "caretice", mas porque tinha, e tenho, sérias dúvidas quanto ao papel "intregador" que professam ser o obejctivo da praxe. Não há integração, lamento, o que há, é momentos de alguma ridicularização dos que acabam de entrar para a universidade, que eventualmente os une entre si (e mesmo assim tenho dúvidas), mas pouco ou nada faz para os ajudar nos primeiros dias num ambiente absolutamente novo e, vezes sem conta, desorganizado e confuso para quem acaba de chegar. E por isso, aqui fica um post de dúvida sobre a praxe de praxar.
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