segunda-feira, 17 de novembro de 2008

quando a felicidade dos outros nos contagia

Dormi pouco, depois de um voo igual a todos os outros dos últimos tempos, mas durante o qual me acompanhou um agradável livro. Menos mau. Mas dormi pouco sinto-me sem paciência para o ritual de preparação pré-boda (não a minha, esclareço desde já). Cabelo, manicure, suspiro com muito pouca paciência. O vestido está passado? Sim, deixei isso feito antes da partida para o norte da Europa. Sapatos... acabo por fazer uma escolha pouco sensata, como horas mais tarde viria a verificar... mala, pequena comme if faut, onde tento enfiar tudo o que preciso para as próximas horas... acaba por não ser uma clutch assim tão pequena (que "mais casamento" diria quem deu parecer máximo sobre a fatiota, mas respondo que o pragmatismo tem de imperar). Depois, o momento menos agradável, esconder as olheiras e o cansaço acumulado das últimas semanas... ah a invenção da maquilhagem! truque aqui, truque ali, anti-olheiras acolá. Olho ao espelho, não estou mal.
Saio, meio a correr... quero evitar o que aconteceu no último casamento, em que tive de pedir à noiva que esperasse um minuto para eu conseguir entrar na Igreja a tempo. Estou cansada e com sono, mas feliz, feliz sobretudo por quem vai casar e por isso, vou, lentamente, na proporcionalidade em que me vou aproximando da Igreja, esquecendo o cansaço. E quando chego, sorrio de genuina alegria e assim será durante as 12h seguintes, durante as quais nem as dores de pés (que ideia a minha de calçar uns saltos de 10 cm!) nem o joão pestana, fizeram esmorecer a boa disposição.
Nada como a felicidade dos outros para que fiquemos igualmente felizes. Aos dois!