tantas histórias no chão de um mercado...
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Dias de Chuva
Dias de chuva são aceitáveis apenas nas seguintes condições: quando pudemos ficar em casa a gozar da companhia de amigos, ou de um bom livro, boa música ou um bom filme; quando se trata de chuva tropical, que é como diz, está um calor interminável e sabe mesmo bem sentir a chuva... ou então estamos na Holanda e é perfeitamente compreensível, porque é o que acontece 95% do tempo!
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Da Barata
A "Visão" informava hoje que a Livraria Barata vai encerrar três das suas lojas, ficando apenas aberta a da Av. de Roma. Vai deixar saudade. Os seus livors, o seu ambiente acolhedor. Saudade do hábito de sábado de manhã, de atravessar o Jardim da Parada e perder-me nas inúmeras páginas de livros e revistas que a Barata oferece em pleno Campo de Ourique.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Diz Buda que
Love in the past - is only a memory
Love in the Future - is only a fantasy
True love just lives here and now.
E com esta termino o meu primeiro dia de escrita bloguista
Love in the Future - is only a fantasy
True love just lives here and now.
E com esta termino o meu primeiro dia de escrita bloguista
O eléctrico 28
O trajecto do eléctrico 28 é longo e complicado, arriscamo-nos sempre a ficar parados numa das pequenas ruas da Costa do Castelo em razão de um carro mal estacionado. E, em tais circunstâncias, não há nada a fazer, ou se espera (em compasso;-)) ou se salta do eléctrico e se continua o percurso a pé, em direcção dos Prazeres (belo nome para um cemitério, há que se fazer notar) ou em direcção à Graça.
Eu sou das que, a menos que razão ponderosa o não permita, permanece no 28. Não por sadismo ou ausência de coisas para fazer, mas porque o prazer do 28 é o de fazer o seu trajecto. Um trajecto que passa pelas ruas, ruinhas e ruelas mais tradicionais de Lisboa, mostrando o quão bonita e paradoxal a cidade é. Antiga na sua História, cosmopolita na sua modernidade.
O compasso de espera no eléctrico 28 é um dos que recomendo vivamente, para ser gozado sem pressas e sabendo à partida que irá cheio de estrangeiros e que dificilmente se conseguirá lugar sentado. Mesmo assim, vale a pena. Da Graça aos Prazeres, dos Prazeres à Graça.
Eu sou das que, a menos que razão ponderosa o não permita, permanece no 28. Não por sadismo ou ausência de coisas para fazer, mas porque o prazer do 28 é o de fazer o seu trajecto. Um trajecto que passa pelas ruas, ruinhas e ruelas mais tradicionais de Lisboa, mostrando o quão bonita e paradoxal a cidade é. Antiga na sua História, cosmopolita na sua modernidade.
O compasso de espera no eléctrico 28 é um dos que recomendo vivamente, para ser gozado sem pressas e sabendo à partida que irá cheio de estrangeiros e que dificilmente se conseguirá lugar sentado. Mesmo assim, vale a pena. Da Graça aos Prazeres, dos Prazeres à Graça.
Em tom de explicação
Acabaram de me perguntar porquê em compasso de espera e não "compasso de actividade"? Não achas que "em compasso de espera" é um tanto negativo? Respondo, ora, ao repto. Estar em compasso de espera não significa, para mim pelo menos, nada de negativo. Significa momentos de merecida perguiça, momentos em que podemos observar e ponderar o que se passa à nossa volta. Significa, sobretudo, sabermos aproveitar os momentos, ditos "mortos", do dia (a espera o autocarro, do amigo, do filme que não começa, que o almoço, jantar, ceia ou afim se se iniciem) e transformá-los em momentos de bem estar.
Início... Finalmente!
Com uma década de atraso e reiteradas sugestões de amigos, cá inicio a minha actividade bloguista. Em compasso de espera, porque nesses inúmeros momentos quotidianos tudo pode acontecer!
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