tal como os tempos mudam e as vontades com ele... eu também mudei de sítio
a partir de hoje, estou aqui
http://noencalcodosonho.blogspot.com/
terça-feira, 8 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
Equivocos
O ano passou, os meses também, e por minutos considerei que afinal estava bem por terras asiáticas.
Um equivoco.
Na ásia, ou em qualquer outro lado do mundo, as coisas só mudam se quisermos, se prevalecermos no erro, não há distância que nos salve.
E por isso, encaixei mais um equívoco, respiro fundo e penso que posso viajar. que posso ver musica e danca como nunca consegui na vida.
Mas o equivoco cá está, como a pedra do sapato, como o desconforto que se sente ao fim de 24h de avião. Persistente e cansativo. A lembrar-nos de que a nossa autodeterminação nao é suficiente para ultrapassar o que nao passa apenas por nos. E que quando depende de nos, nem sempre a racionalidade nos defende. Apenas o respeito pelo outro e por nos mesmos. é que nos permite fechar tudo outra vez e pensar no amanha. ainda que cinzentamente.
Um equivoco.
Na ásia, ou em qualquer outro lado do mundo, as coisas só mudam se quisermos, se prevalecermos no erro, não há distância que nos salve.
E por isso, encaixei mais um equívoco, respiro fundo e penso que posso viajar. que posso ver musica e danca como nunca consegui na vida.
Mas o equivoco cá está, como a pedra do sapato, como o desconforto que se sente ao fim de 24h de avião. Persistente e cansativo. A lembrar-nos de que a nossa autodeterminação nao é suficiente para ultrapassar o que nao passa apenas por nos. E que quando depende de nos, nem sempre a racionalidade nos defende. Apenas o respeito pelo outro e por nos mesmos. é que nos permite fechar tudo outra vez e pensar no amanha. ainda que cinzentamente.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Quase um ano...
Passou quase um ano desde que regressei. "Retornada", como aqui me chamam. "Expat" diriam os meus colegas "onusianos" de outros tempos.
Neste "quase" ano, o projecto do blogue ficou um pouco de lado. Já escrevi, em parte, sobre algumas das razões. Mas não escrevi sobre todas. As mais profundas, essas, ficam para outra altura. Talvez para quando esta experiência passar a outra.
Momento de balanço? Temos essa (humana?) tendência, a de fazer balanços anuais, no final do ano dito civil, do ano dito fiscal, do ano dito académico... por isso, também neste momento me parece que um pouco de reflexão é merecida. E vai sair cliché. Lamento, mas não há outra hipótese, porque como em qualquer outro "ano" (seja qual for a natureza), foi sobretudo um ano de aprendizagem. O que não é cliché foi a intensidade com que senti que era um ano de aprendizagem. Porque a senti diariamente. Porque tive consciência constante de que isso estava a acontecer. E não falo de aprendizagem formal, nem de aprendizagem profissional. Falo da aprendizagem sobre o ser humano e a sua relação com o outro, sobre as nossas forças e os nossos limites, sobre aquilo que achávamos que erámos e afinal talvez não sejamos, sobre os objectivos que tínhamos como determinantes e que afinal não são assim tão importantes. Falo portanto de crescimento, daquele que nos é fundamental, mesmo nem sempre fácil.
Ainda não foram retiradas as conclusões do balanço. Precisava agora de um pouco mais do que 10 dias de interrupção. Foi de facto um ano em muitos aspectos supreendente e sinto que precisava que o mundo parasse um bocadinho e me desse tempo para apanhar o ar. Mas o mundo não pára, por isso, sou eu que tenho de recuperar o passo.
Neste "quase" ano, o projecto do blogue ficou um pouco de lado. Já escrevi, em parte, sobre algumas das razões. Mas não escrevi sobre todas. As mais profundas, essas, ficam para outra altura. Talvez para quando esta experiência passar a outra.
Momento de balanço? Temos essa (humana?) tendência, a de fazer balanços anuais, no final do ano dito civil, do ano dito fiscal, do ano dito académico... por isso, também neste momento me parece que um pouco de reflexão é merecida. E vai sair cliché. Lamento, mas não há outra hipótese, porque como em qualquer outro "ano" (seja qual for a natureza), foi sobretudo um ano de aprendizagem. O que não é cliché foi a intensidade com que senti que era um ano de aprendizagem. Porque a senti diariamente. Porque tive consciência constante de que isso estava a acontecer. E não falo de aprendizagem formal, nem de aprendizagem profissional. Falo da aprendizagem sobre o ser humano e a sua relação com o outro, sobre as nossas forças e os nossos limites, sobre aquilo que achávamos que erámos e afinal talvez não sejamos, sobre os objectivos que tínhamos como determinantes e que afinal não são assim tão importantes. Falo portanto de crescimento, daquele que nos é fundamental, mesmo nem sempre fácil.
Ainda não foram retiradas as conclusões do balanço. Precisava agora de um pouco mais do que 10 dias de interrupção. Foi de facto um ano em muitos aspectos supreendente e sinto que precisava que o mundo parasse um bocadinho e me desse tempo para apanhar o ar. Mas o mundo não pára, por isso, sou eu que tenho de recuperar o passo.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Bibliotecas de Macau I
No meu caminho para o serviço e do mesmo para casa, passo invariavelmente por um dos meus edífícios favoritos aqui da terra: a biblioteca pública do Jardim de São Francisco.
Gosto desta biblioteca sobretudo porque é acolhedora e está sempre, a qualquer hora que passo, cheia. Pela manhã, antes das suas portas abrirem, estão sempre pessoas à espera para entrar e à noite (julgo que até pelo menos às 21h) está sempre repleta de pessoas (jovens e não jovens) a ler. Tenho pena apenas que a luz de leitura seja à base daqueles candeiros de tecto com luz florescente... nestes espaços outro tipo de luz desejável (digo eu que de luz só tenho os conhecimentos provenientes da falta que ela me faz quando leio:-)
(eu bem digo que luz podia ser melhor...)
Gosto desta biblioteca sobretudo porque é acolhedora e está sempre, a qualquer hora que passo, cheia. Pela manhã, antes das suas portas abrirem, estão sempre pessoas à espera para entrar e à noite (julgo que até pelo menos às 21h) está sempre repleta de pessoas (jovens e não jovens) a ler. Tenho pena apenas que a luz de leitura seja à base daqueles candeiros de tecto com luz florescente... nestes espaços outro tipo de luz desejável (digo eu que de luz só tenho os conhecimentos provenientes da falta que ela me faz quando leio:-)
(eu bem digo que luz podia ser melhor...)
segunda-feira, 25 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Escreve-se pouco por aqui
Não tenho sido fiel a este projecto. Reconheço. Confesso que a ideia de um blogue me atrai, mas, depois, a ideia de exposição, mesmo que não haja leitor concreto, assusta-me. A ideia de um diário público é o oposto do que queria fazer. Mas como explicar a minha experiência sem que se torne pessoal?
Este meu dilema tem-me, assim, afastado do teclado.
Tentarei arranjar solução.
Este meu dilema tem-me, assim, afastado do teclado.
Tentarei arranjar solução.
terça-feira, 12 de abril de 2011
A ideia era...,
quarta-feira, 30 de março de 2011
Pergunto
Não haverá forma mais racional de organizar os serviços?
Quanto às minhas restantes sugestões para um funcionamento do Consulado mais próximo do cidadão, deixo para outro dia, em que a minha irritação não esteja tão pulsante, o que pode levar a afirmações injustas.
Quanto às minhas restantes sugestões para um funcionamento do Consulado mais próximo do cidadão, deixo para outro dia, em que a minha irritação não esteja tão pulsante, o que pode levar a afirmações injustas.
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