É verdade, passou mais um dia 8 de março, dia da mulher. Dia importante, sem dúvida, - ainda que apanágio de ironia por parte de muitos de senhores deste mundo (e não apenas, sublinhe-se dessa categoria que ainda persiste de "macho latino", no sentido pouco simpático que assiste ao termo, esclareça-se)-, e que merece ser lembrado ontem, hoje, amanhã e enquanto a memória (geralmente curta) do ser humano tender a considerar que vitórias conseguidas, estão garantidas.
Muitas não estão, esta é uma delas, basta olhar com a atenção aos factos que nos vão sendo transmitidos pelas Nações Unidas, ong's, oig's, etc.
Mas não decidi escrever a propósito do dia da mulher para declarar as evidências. Escrevo, antes, e por lembrança bem humorada de uma amiga, para relembrar, ainda que já depois do dia 8 de Março, Jane Austen. Tinha a minha memória (exemplo que sou de ser humano de memória curta;-)) esquecido das tardes bem passadas com as obras desta senhora, desta grande senhora, bem como - também confesso - a ver a magnífica versão da BBC do "Orgulho e Preconceito", suspirando - porque não há alternativa, tenham paciência - pelo Sr. Darcy, homem de curtas palavras, mas longos olhares.
E com a suberba primeira frase do "Orgulho e Preconceito", na qual não posso deixar de ler uma dose saudável de feminismo, uns dias depois do dia da mulher: "It is a truth universally acknowledged that a single man in possession of a good fortune must be in want of a wife...".
Um comentário:
pois é, enquanto tudo for muito mais exigente e critico para as mulheres do que para os homens,o 8 de março terá sempre sentido- e Mr. Darcy só mesmo no desejo da Jane austen, que nunca encontrou nenhum em carne e osso...mam
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