Esta é daquelas características frases dos filmes norte americanos que se passam numa sala de Tribunal. São sempre momentos de alguma (relativa, conforme os casos)tensão filmatográfica.
Pois, não estando eu numa sala de audiência (nem juiza), vocifero em voz determinada, "Ordem!". Há que pôr ordem na confusão dos últimos meses... e, desta feita, tenho necessariamente evacuar alguns elementos do meu quotidiano.
Confesso, os últimos meses, passo a vida entre aviões, tenho sempre três malas em diferentes fases: uma por desfazer, uma feita e uma a ser preparada. Saltito entre cidades, quase sempre as mesmas: a minha amada Lisboa e a minha quase amiga Bruxelas. Às vezes, já nem sei onde realmente vivo, se na primeira e na segunda. Não me queixo, adoro o que estou a fazer e esse é um privilégio que agradeço profundamente.
Mas no meio de tudo isto, há coisas que se vão desfazendo, dúvidas que aparecem, assuntos que precisam de ser arrumados - mais uma vez, ORDEM!. Costumo usar os aviões e as horas no aeroporto para isso: arrumar o que vai ficando solto entre viagens. Às vezes, consigo, outras, não. Às vezes, tenho é de aproveitar as horas no ar para trabalhar ou para por as horas de sono em dia.
Foi o que aconteceu na minha mais recente viagem, quando estava particularmente precisada de por ordem em várias coisas.
Chego a Lisboa, cansada e com a distinta certeza que, desta vez, a ordem tem de ser posta em terra.
Pelo que, e depois de ter ouvido cuidadosamente amigos, e depois de ter posto os meus "dancing shoes" e libertado todas as energias acumuladas numa simpática noite "a la lisboa", daquelas que só mesmo na cidade banhada pelo Tejo. Acordei serena. E, o itinerário para a repor a ordem está delineado. Ufff... agora é arregaçar as mangas, e, com coragem, citando alguém que me é querido, "seguir em frente" e resolver a desordem e confusão que se instalou.
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