Já o afirmei, em outro post, que gosto (muito) do Alentejo, tanto que o adoptei como minha "terra", apesar de ser alfacinha e de adorar Lisboa. As razões para gostar do Alentejo não são objectivas, como nunca são aquelas que nos levam a gostar de um sítio. O gostar de um local é o espelho de toda a nossa subjectividade. Eu gosto do Alentejo pela sua serenidade, pelo seu sentido de luta, porque foi ali que meus pais, alfacinhas de gema também eles, se conheceram há mais de três décadas, porque foi junto à costa vicentina que vivi os primeiros anos da minha vida.
Gosto do Alentejo também pelas suas pessoas, pela forma afectuosa com que sempre me recebem, nas mais variadas terras, maiores ou menores, com a simpatia e paciência com que me respondem às perguntas, com a generosidade com que me deixam vaguear pelos cantos mais recôndidos das suas terras, a tirar fotografias, incluindo a elas próprias. Gosto. É tudo.
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