terça-feira, 29 de maio de 2007
Sobre o Médio Oriente...
O Médio Oriente fascina-me desde sempre. Ou melhor, desde que comecei a ter aulas de História e, depois, de Direito Internacional e, depois ainda, de Direito Internacional Humanitário e análise de conflitos. Recentemente, a propósito da mais recente onda de violência no Líbano, retomei as leituras sobre o Médio Oriente e o caos ali instalado. No meio de vários momentos de leitura, dei com um (entre vários) parágrafo de Bernard Lewis que evidencia o evidente - a responsabilidade do chamado mundo ocidental na presente realidade desta região do mundo: "Em 1918 o sultanato otonamo, o último dos grandes impérios muçulumanos, foi finalmente derrotado - Cosntantinopla a capital, foi ocupada, o sobreano foi feito prisioneiro, e a grande parte do seu território foi dividido entre os impérios britânico e francês, os conquistadores. As anteriores províncias otomanas de língua arábe do Crescente Fértil foram divididas em três novas entidades, com novos nomes e novas fronteiras. Dois deles, o Iraque e a Palestina, ficaram sob jurisdição britânica; o terceiro, denominado Síria, foi atribuído aos Franceses. Mais tarde, a França dividiu o território sob a sua administração em dois, chamando a uma das partes Líbano e conservando o nome Síria para a outra parte. Os Ingleses fizeram outro tanto na Palestina, criando uma divisão entre as duas margens do Jordão. O segmento oriental recebeu o nome de Transjordânia, e mais tarde passou a ser simplesmetne Jordânia; o nome Palestina foi mantido, sendo reservado para o segmento ocidental, ou seja, a parte cisjordana do território" (em "A Crise do Islão, Guerra Santa e Terror Ímpio").
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