quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Esclarecimento

Depois de algumas ameaças de só jantar e almoçar saladas por causa do post anterior, que fique registado que o efeito balança é mais do que bem vindo... eu é que já me tinha esquecido que o efeito de se ser imigrante é normalmente esse... sem contar que adoro o facto de andar com energia suficiente que me permite estar a corresponder aos convites, coisa que normalmente não é possível por causa das """" (ver post anterior;-)).
Pronto, tudo explicado... espero...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Não há fome que não dê fartura

Quem me conhece sabe que eu sou um bocadinho bichinho do mato e isso de sair e jantaradas, mesmo que gostando imenso, tem de ter "peso, tento e medida", sobretudo quando combinados com almoços e cafezinhos. Ora, eu já me tinha esquecido do que é ser emigrante, mas rapidamente me lembraram, quanto mais não seja pela agenda repleta de marcações e os 3kg a mais que a balança já acusa (note-se este post é justificado precisamente por uma passagem nesse instrumento que me tem auxiliado com feitura das malas).

terça-feira, 24 de agosto de 2010

malas aviadas

Perplexa olha para os 6 sacos e duas malas. Dois anos, pensa, como se justificasse o acumular de coisas e a incapacidade de escolher que fundamentava aquele cenário. Ah! E não esquecer a mochila para levar no avião. Dois anos, repete. Mas não convencida. A viagem é, ainda, irreal. E as malas e os sacos organizados chocavam, pelo exagero, mas não tornavam as coisas mais reais. Simplesmente, pensava, chega de tanto materialismo, chega de "coisas", aproveita esta oportunidade, faz uma limpeza aos armários e basta de consumo. Mas continuava pouco convencida. Nada convencida. Talvez seja o cansaço de fazer as malas, arrumar papeis e, sobretudo, do acto de se despedir das pessoas que faziam com que tudo fosse irreal e pouco convincente. Como se amanhã retomasse o trabalho de sempre, com as pessoas que já conhece e as rotinas, porque são rotinas, que dão corpo ao seu quotidiano. 
Dois anos, 6 sacos, duas malas, um mochila... e o portátil, já se esquecia. Chega de consumo, repete. É já para a semana e, à excepção do excesso das coisas que vão para o outro lado do mundo, ainda não é real.