terça-feira, 11 de março de 2008

E, na falta de palavras...


refugio-me na imagem de um local onde o silêncio pode e deve imperar

Hoje estou sem palavras

não é muito comum em mim, mas ás vezes, acontece, fico sem palavras. Só consigo dizer hoje, que não gosto de distâncias, voluntárias ou impostas. Giro-as com muita dificuldade.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Em jeito de dia da mulher e em homenagem ao sentido de humor de uma grande amiga

É verdade, passou mais um dia 8 de março, dia da mulher. Dia importante, sem dúvida, - ainda que apanágio de ironia por parte de muitos de senhores deste mundo (e não apenas, sublinhe-se dessa categoria que ainda persiste de "macho latino", no sentido pouco simpático que assiste ao termo, esclareça-se)-, e que merece ser lembrado ontem, hoje, amanhã e enquanto a memória (geralmente curta) do ser humano tender a considerar que vitórias conseguidas, estão garantidas.
Muitas não estão, esta é uma delas, basta olhar com a atenção aos factos que nos vão sendo transmitidos pelas Nações Unidas, ong's, oig's, etc.

Mas não decidi escrever a propósito do dia da mulher para declarar as evidências. Escrevo, antes, e por lembrança bem humorada de uma amiga, para relembrar, ainda que já depois do dia 8 de Março, Jane Austen. Tinha a minha memória (exemplo que sou de ser humano de memória curta;-)) esquecido das tardes bem passadas com as obras desta senhora, desta grande senhora, bem como - também confesso - a ver a magnífica versão da BBC do "Orgulho e Preconceito", suspirando - porque não há alternativa, tenham paciência - pelo Sr. Darcy, homem de curtas palavras, mas longos olhares.

E com a suberba primeira frase do "Orgulho e Preconceito", na qual não posso deixar de ler uma dose saudável de feminismo, uns dias depois do dia da mulher: "It is a truth universally acknowledged that a single man in possession of a good fortune must be in want of a wife...".