sábado, 17 de julho de 2010

Com as contagens decrescentes e as listas de "to do"...

vem o medo e as inseguranças que me caracterizam. O receio de não ser aceite ou de falhar, misturado com a nostalgia antecipada de deixar Lisboa e os amigos que ficam longe... E, doente, este processo torna-se mais penoso. Hoje entrei num grupo de apoio na Internet. Estava claramente a precisar com pessoas que passam pelo mesmo que eu e que podem ajudar-me com estratégias de combate.
Sou novata nestas buscas da internet, dos melhores tratamentos, das melhores estratégias... depois perco-me perante a enormidade da informação sobre "a doença" ou o "síndrome" - ainda os escrevo assim, com aspas, porque ainda os vejo como elementos estranhos a mim, quando, na realidade não são. Enfim, é a minha amiga de todos os dias, uns dias mais bem disposta, outras mais maldiposta. e estes dias tem andando muito maldiposta e tem sido um diálogo frustrante comigo mesma. o que é que é suposto eu fazer com estes níveis de frustração, em que as coisas mais simples representam momentos de dores inexplicáveis? rrrr... estes dias nem uma hora normal consigo.... e fico anti-social e triste. Mas amanhã vou acordar mais bem disposta, porque eu sou mais forte do que as """" todas que tenho ao meu redor. Vai só levar mais tempo de vez em quando... e com a mudança tudo isto parece estar em valores de insuportabilidade! Preciso de uma janela para a tranquilidade!