quinta-feira, 8 de julho de 2010

Voltando às "to do" lists" e prioridades

Hoje risquei três coisas (das chatas, chatinhas) da list da to do list para a primeira data da contagem decrescente (ele há cerca de três a correr ao mesmo tempo). Sim, isto nada como ser jurista, para se criar prazos para tudo. A primeira, termina no dia 30 de Julho. É aqui, por enquanto mais cria complicações, porque a lista de coisas a fazer em vez de diminuir aumenta.. e eu tenho neste momento, outras prioridades, que não as que me eram características.
Como escrevia há umas horas - sim, foi mesmo só há umas horas - apetece-me estar com pessoas, mesmo que sejam (neste caso, sobretudo) com as pessoas com quem partilho a minha sala de trabalho, ou os corredores. Mas apetece-me isto, sem o computador e os códigos ao meu redor. E sem os prazos alheios aos meus.
Mas por enquanto é mesmo assim, entre a falta de produtividade que me foge à disciplina e aquela que é da minha iniciativa consciente, o que não quero é gastar muito tempo com aquilo para o que não tenho neste momento espaço mental e, sobretudo, emocional.
Mas a lista lá está escrita na agenda, anotada no outlook, reiterada no gmail pessoal - não vá dar-se o caso de me esquecer de qualquer coisa, o melhor é ser em vários modos e meios distintos. Se um falhar, há o outro... o problema é que risco de um lado e ponho do outro, sem nunca chegar ao saldo zero. A crise está igualmente instalada, portanto, no meu quotidiano. Como diz uma pessoa que muito admiro, muita calma nesta hora, e, acrescento, citando uma outra que adoro, sorrindo sempre!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Contagens decrescentes...

Em regra, não as faço, a menos que obrigada. Mesmo para as coisas boas. A importância que acaba por se traduzir a data em questão cria-me angústia, mesmo quando as coisas pelas quais estou à espera são boas, sobretudo quando as coisas implicam coisas boas e umas menos simpáticas. Que, sejamos realistas, são a maioria das coisas na vida: ambivalentes, com os dois lados da moeda, em que tratamos de estabelecer um equilíbrio entre vantagens/desvantagens (sem necessidade de se fazer uma lista de prós e contras, apesar de serem úteis em momentos de indecisão).

Mas voltando à contagem decrescente, estou no meio de uma, e mesmo não querendo, a passagem de cada dia transforma-se em "tic tac", falta isto e aquilo. Mas mais difícil, implica as primeiras despedidas, os primeiros "até breve", que são isso mesmo. Até breve, mas não me apetece essa parte desta minha aventura. Gostava que tivéssemos aquela capacidade do "Star-TRek" (acho eu que era) de nos tele-transportamos em longas distâncias, assim, eu podia ir na minha aventura e não ficar tão longe das pessoas que fazem parte da minha vida.

Mas não é assim, e por isso vou começando a aprender a aceitar o "tic-tac", com resistência e desconcentrando-me do que é essencial de vez em quando, deixando que as conversas se prolonguem mais tempo, mesmo com a lista de coisas para fazer aumenta, porque apetece-me é falar com as pessoas do que escrever coisas... excepto agora que, com o calor que faz nesta cidade linda que é Lisboa, é impossível dormir... talvez vá riscar uma coisa das "to do list" e amanhã posso conversar um pouco mais...